sexta-feira, 31 de julho de 2009

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Item, comecei a andar, não sei bem quando, mas antes do tempo. Talvez por apressar a natureza, obrigavam-me cedo a agarrar às cadeiras, pegavam-me da fralda, davam-me carrinhos de pau.
-Só só, nhonhô, só só, dizia-me a mucama. E eu, atraído pelo chocalho de lata, que minha mãe agitava diante de mim, lá ia para a frente, cai aqui, cai acolá; e andava, provavelmente mal, mas andava, e fiquei andando.



Dessa terra e desse estrume é que nasceu esta flor.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Isso de aniversariar é engraçado...

realmente engraçado, isso de ser protagonista.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Coca me dominou.

Nunca escolho os sucos.


Gosto deles, mas...

mas nada!

Vou mudar. vou?

Vou inventar uma máquina da atividade e da vida.
Porque, no fim das contas, não é que eu não queira viver. É só que não sei o que fazer. O tempo todo.
Quero fazer muitas coisas, mas nunca sei como começar. e os dias passam... os meses. os anos.

Sabe como é?

Acaba que eu sou o ser mais inerte que já conheci...


e, juro, não é por incapacidade! (espero...)

domingo, 26 de julho de 2009

sob aqueles.

O grito engasga na goela.
e agora?
o chão me
chama
pra debaixo dele.


a água, o fogo...
é tudo chama.






é, tudo chama.

Chega na hora, eu travo.

é. isso...

eu, sempre eu.

nasci com defeito.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Essa noite ele não quis dormir comigo, disse ir dormir com outros.

Quando lhe perguntei o porquê, respondeu-me simplesmente que era por nunca ter dormido com eles.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Queria escrever coisas bonitas.
Mas por mais que eu conheça bonitas palavras e saiba usá-las com combinações agradáveis, me falta o calor.
sabe?
nasci sem a tal veia poética no corpo...

(Reticências são ótimas!)

(Dão um tom dramático às coisas, a meu ver...)

Vamos viver de brisa

'Todo dia o sol levanta e a gente canta ao sol de todo dia.

Fim da tarde, a terra cora e a gente chora porque finda a tarde.

Quando há noite a lua mansa e a gente dança venerando a noite.'


Ó, deuses, seria a vida circular ou elíptica?



Odut átse otium osufnoc an ahnim açebac. 'Erpmes'.