ontem eu consegui a proeza de estar na rua nos únicos 5 minutos de chuva (torrencial, do dia.
Enquanto o chuveiro de São Pedro esteve aberto e os ventos uivaram, uma voz clamava:
-Traga-me um copo d'água, tenho sede.
hoje eu vivi um amor de olhar.
ônibus. eu dentro. ele fora. ponto, velocidade reduzida. olhamo-nos. o olhar foi sustentado pelos dois enquanto foi possível. o ônibus arranca. eu olho de novo, ele está olhando. risos tímidos. me viro, mas procuro-o com o ollhar uma vez mais. ele se vira, me olha. risadas gostosas.
-Como assim?
sincronia.
quantas vezes na vida algo assim acontece?
queria vê-lo, saber seu nome, dar mais risadas assim.
bobagem pouca, besteira.
o resto não é resto.
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olha