Olá.
Passei por duas instituições de ensino superior particulares cursando psicologia (me transferi de uma para a outra), e gostaria de saber se materiais didáticos como laboratório de anatomia e laboratório de psicologia comportamental (vulgo laboratório de ratinhos) é algo que deve existir em todas as instituições que oferecem esse curso. Minha dúvida se pauta na inexistência de aulas práticas, da falta de vivência de laboratório no tempo em que estive na primeira instituição, situada no interior da Bahia.
Depois de muito pensar sobre a (falta de) qualidade do ensino, imagino se é de fato interessante para o Brasil (e para o MEC) manter instituições deste nível, onde há falta não só de professores competentes (não generalizo), mas também de alunos com ensino de base (fundamental e médio) que permita um aproveitamento satisfatório. A instituição, quando da visita do MEC, montou pseudo-laboratórios e afins, só de fachada, para que tivesse aprovação para o funcionamento (e lucro). Entretanto eu, por prezar a qualidade do ensino, venho questionar a validade da inserção de profissionais totalmente despreparados no mercado de trabalho. O que mais me assusta é que acaba de se formar uma primeira turma de novos profissionais em psicologia, que teoricamente estão qualificados a exercer a função, mas na prática (devo exagerar um pouco aqui) são analfabetos funcionais.
Desculpem-me se pareço ofensiva, mas me sinto no dever -enquanto cidadã- de questionar essa pseudo-educação ofertada à nação.
Segue o link de um video que demonstra bem, e sarcarsticamente, o que digo.
http://www.youtube.com/watch?v=ql-9y5pAp-M
Espero alguma resposta de vocês, donos do lápis.
Rayza Couto Lélis
terça-feira, 20 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
"...pois dizem as histórias de pescador que o tempo é um velho que anda por aí condenado a nunca ter uma casa." (Massumi)
O tempo e o velho.
Esse velho tem alzheimer. Quebrou pedra a vida toda, construiu uma Ladeira da Misericórdia pro rico passar, e em troca ganhou uma garrafa de cachaça. Esse velho tem alzheimer. Hoje ele tem olhos de criança, expressão pueril, um meio-sorriso constante. Olha a tudo e a todos como se fosse a primeira vez. Esse velho tem família. Tem filho, filha, neto e neta. Ele abraça os netos. Quem é mais velho?
O tempo perguntou pro tempo: -Quanto tempo o tempo tem?
O tempo perguntou pro velho: -Quanto tempo o velho tem?
domingo, 9 de maio de 2010
O mundo em preto-e-branco.
as cores do meu sábado...
lembrei da história da garota que virou beterraba, ouvida mil vezes.
"o mundo tem muita cor, não consigo administrar isso. Vou mudar pra preto-e-branco".
A paixão é coisa engraçada, viu?
é como a história da cobra. "Se fosse uma cobra já tinha mordido..."
Ontem passaram bala, biscoito, mirabel, mas não sei o tempo de espera por uma foto.
Porque ontem foi sábado, e hoje é domingo.
(Revivendo os 16 anos...)
casadinho.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
ontem eu consegui a proeza de estar na rua nos únicos 5 minutos de chuva (torrencial, do dia.
Enquanto o chuveiro de São Pedro esteve aberto e os ventos uivaram, uma voz clamava:
-Traga-me um copo d'água, tenho sede.
hoje eu vivi um amor de olhar.
ônibus. eu dentro. ele fora. ponto, velocidade reduzida. olhamo-nos. o olhar foi sustentado pelos dois enquanto foi possível. o ônibus arranca. eu olho de novo, ele está olhando. risos tímidos. me viro, mas procuro-o com o ollhar uma vez mais. ele se vira, me olha. risadas gostosas.
-Como assim?
sincronia.
quantas vezes na vida algo assim acontece?
queria vê-lo, saber seu nome, dar mais risadas assim.
bobagem pouca, besteira.
o resto não é resto.
Enquanto o chuveiro de São Pedro esteve aberto e os ventos uivaram, uma voz clamava:
-Traga-me um copo d'água, tenho sede.
hoje eu vivi um amor de olhar.
ônibus. eu dentro. ele fora. ponto, velocidade reduzida. olhamo-nos. o olhar foi sustentado pelos dois enquanto foi possível. o ônibus arranca. eu olho de novo, ele está olhando. risos tímidos. me viro, mas procuro-o com o ollhar uma vez mais. ele se vira, me olha. risadas gostosas.
-Como assim?
sincronia.
quantas vezes na vida algo assim acontece?
queria vê-lo, saber seu nome, dar mais risadas assim.
bobagem pouca, besteira.
o resto não é resto.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Sob a noite, ou sobre ela.
ver a (talvez) milésima parte do ideal de "até que a morte os separe". (li uma vez que o segredo do casamento feliz envolve algo como alguém de bom papo, porque o tesão acaba um dia.)
Não (re)conhecer a regra dos terços e outras cositas más, graças ao cafuné, cílios, mãos e uma mesa amarela. (Com luz amarela, formas estranhas e visão do imaginário. Bem se vê que só podia ser um porão.)
(não) dormir, (não) tomar um bom banho, (não) desfrutar de um belo jantar.
Cuidado, carinho, conversas, (Re)signifação do espaço. Aos poucos as coisas vão tomando formas... será que devo?
(não) dormir. Cappuccino e pão de queijo feitos com Sazón. Cuidado, carinho.
"-Quem é você e o que faz por aqui?
-Eu trago a luz das estrelas..."
Turma das 22:00. 9, 9 e 11.
Banho de chuva sob um céu de estrelas. O cruzeiro do sul norteia...
...é os pingo da chuva me molhar, é os pingo da chuva me molhar.
(Onde já se viu um Gato se apaixonar por uma Andorinha?)
"O melhor banho de chuva de chuveiro", guerra de cuspe de água, crise de riso, química e 8 horas de trabalho.
Sorte dele, o gaiato, que se gaba do ócio.
...eu nunca mais tinha dado uma risada tão gostosa.
quinta-feira, 11 de março de 2010
'Parece que foi ontem...'
Se há verdade, a verdade é que a mim elas me tocam tanto, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto, delas se encanta mais meu pensamento.
O mar aos meus pés, minh'almaomar.
'Só há solidão de estar em frente ao mar.
Beira do mar, molhei os pés e lá lavei minh'alma...'
Aos treze, escrevi algo sobre colchas de retalho e personalidades.
Uma releitura.
Mas dentro da menina, ainda há dança.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Muita carne pra pouca tripa.
Eu vou me banhar
Numa água tão cristalinaNuma água tão bela e fina
Que desce lá pra maré
Quem dera eu ser um peixe, para em teu límpido aquário mergulhar.
Fazer borbulhas de amor pra te encantar...
Passar a noite em claro dentro de ti.
(tô frita, me comeram.)
qi qi. Quem souber, morre!
sb 900.
P.s.: Eu vim aqui hoje falar do desejo de ser uma delas...
debaixo d'água.
(Mas tinha que respirar todo dia...)
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